02/11/2013

OS TRAÍRAS E OS MERCENÁRIOS.




Já falei diversas vezes sobre o que eu penso sobre MERCENÁRIOS. São, dentro da lei da sobrevivência, respeitáveis. Todos precisam colocar algo na mesa. E, se deles dependem familiares, tanto mais respeitados devem ser.

Nesse rol coloco, desde a PROSTITUTA que exerce “a mais antiga profissão  do mundo”, até o assassino frio e cruel, que mata por dinheiro. Passando naturalmente pelo empregado que vende sua força de trabalho, pelo médico que atende um doente, pelo soldado profissional, o espião treinado, e por todos aqueles que escolhem uma profissão, não por vocação, mas por necessidade.

Mas existem alguns “profissionais” que fogem dessa regra, que para mim é de ouro. São os amadores. Pessoas que fazem coisas por vocação. Como exemplo citarei os artistas, os escritores, os pintores, os malandros que não querem nada como o pesado, os amantes e tantos outros que o leitor escolherá a seu bel prazer.

O que não consigo respeitar são os infiltrados, os dissimulados, os que traem amigos, esposas, maridos, causas, pátria, patrão, enfim, os TRAÍRAS. Aquele que se faz de amigo, tem sempre um elogio fácil na ponta da língua, um abraço, uma promessa renovada de fidelidade...mas na verdade ele te apunhala pelas costas, mesmo estando à sua frente o tempo todo.

Para esses eu me reservo o direito ao desrespeito, puro e simples. Pessoas que traem a quem neles deposita a confiança de amigo, de marido, de esposa, de patrão, de líder, mesmo que este seja um chefe de quadrilha.  

A história sempre teve exemplares dessa raça. JUDAS ISCARIOTIS é apenas o mais lembrado e o mais famoso. O restante nem os beneficiados se lembrarão.