Nestes últimos anos andei afastado da vida social por uma decisão que pretendo ser própria, mas na verdade foram os percalços da vida que me fizeram desanimar de continuar jogando no ataque, como sempre havia feito.
Não vou falar disso, embora devesse, para que fique mais ou menos claro para entendimento destas mudanças que pretendo fazer doravante.
Embora não seja um MIDIÁTICO no sentido exato dessa terminologia, sempre me envolvi em publicações de panfletos, jornais estudantis - os primeiros rodados em mimeógrafo, coisa que a geração atual desconhece - e sempre comentei, através dos meios ao alcance da época, os noticiários dos jornais, e agora dos Portais de Internet ou de Blogs.
Hoje tenho à disposição meus próprios meios BLOGS, páginas de FEICE e de outras redes sociais, como o G+, ORKUT e Fóruns restritos.
Mesmo com isso tudo, ou por causa disso, me enclausurei em minha caverna, protegido por minha matilha de cachorros recolhidos nas ruas, e fico praticamente o dia inteiro lendo, comentando e postando coisas que me servem de inspiração. Alguns acham que é apenas PIRAÇÃO.
Vivo num bairro populoso e afastado de uma cidade emblemática brasileira, chamada PORTO SEGURO.
Como todas as demais cidades, quando vistas de perto, é composta de pessoas "normais" cujos objetivos na vida é sobreviver e ir levando até que acertem na Megacena, ou outra esperança qualquer se realize.
Fui convidado a participar mais ativamente desse mundo real pelo meu amigo Miro, um gaúcho destemido, que peita tudo e todos, quando quer mostrar que suas razões tem mais lógica que os fatos escamoteados pelo restante dos "jornalistas".
Aceitei na condição de ser seu Fiel Escudeiro, que tal como Sancho Panza, é sempre confundido com um interesseiro, que puxa o saco de Don Quixote por causa da prometida Ilha.
Ainda não sei quais os perigos que envolvem esse cargo. Mas sei que são quase nada diante da possibilidade de voltar a jogar no ataque.
Voltarei ao assunto assim que tiver maiores informações à respeito. Afinal, quem manda na dupla é sempre quem monta o Rocinante, né ?
