Já falei diversas vezes sobre o que eu penso sobre MERCENÁRIOS.
São, dentro da lei da sobrevivência, respeitáveis. Todos precisam colocar algo
na mesa. E, se deles dependem familiares, tanto mais respeitados devem ser.
Nesse rol coloco, desde a PROSTITUTA que exerce “a
mais antiga profissão do mundo”, até o
assassino frio e cruel, que mata por dinheiro. Passando naturalmente pelo
empregado que vende sua força de trabalho, pelo médico que atende um doente, pelo
soldado profissional, o espião treinado, e por todos aqueles que escolhem uma
profissão, não por vocação, mas por necessidade.
Mas existem alguns “profissionais” que fogem dessa regra,
que para mim é de ouro. São os amadores. Pessoas que fazem coisas por vocação. Como
exemplo citarei os artistas, os escritores, os pintores, os malandros que não
querem nada como o pesado, os amantes e tantos outros que o leitor escolherá a
seu bel prazer.
O que não consigo respeitar são os infiltrados, os
dissimulados, os que traem amigos, esposas, maridos, causas, pátria, patrão,
enfim, os TRAÍRAS. Aquele que se faz de amigo, tem sempre um elogio fácil na ponta
da língua, um abraço, uma promessa renovada de fidelidade...mas na verdade ele
te apunhala pelas costas, mesmo estando à sua frente o tempo todo.
Para esses eu me reservo o direito ao desrespeito, puro e
simples. Pessoas que traem a quem neles deposita a confiança de amigo, de
marido, de esposa, de patrão, de líder, mesmo que este seja um chefe de
quadrilha.
A história sempre teve exemplares dessa raça. JUDAS
ISCARIOTIS é apenas o mais lembrado e o mais famoso. O restante nem os
beneficiados se lembrarão.